ProJovem Adolescente vai atender meio milhão em 2008

Publicado 28/12/2007

O ProJovem Adolescente, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, deve atender no próximo ano 498 mil jovens. Segundo a secretária de Assistência Nacional Social do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome, Ana Lígia Gomes, a expectativa é de que o número de jovens atendidos chegue a 1,7 milhão até 2010. O deputado Luis Cesar Bueno, presidente da Comissão de Organização dos Municípios da Assembléia Legislativa de Goiás, disse que o governo federal pretende implantar, em 2008, um novo serviço no âmbito da Política Nacional de Inclusão da Juventude, que foi anunciada e aprovada em outubro. São programas articulados que ficam na responsabilidade de vários ministérios, com várias modalidades no ProJovem e ações que investem na escolarização do jovem. O deputado lembrou que, os rumos da assistência social no Brasil foram avaliados na semana passada, durante a 6ª Conferência Nacional do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Discutiu-se onde é preciso avançar e o que deve ser melhorado nessa área. Segundo a secretária, teve unanimidade no conjunto das deliberações a questão do co-financiamento da assistência social, política que, para os participantes do encontro, tem de ser financiada pelo município, estado e governo federal. O governo federal tem participação de cerca de 60% no financiamento da assistência social, mas, em sua opinião, o co-financiamento dos municípios e estados precisa ser melhorado. Na conferência, foram levantadas também questões como a necessidade de profissionais qualificados na assistência social, mas que sejam servidores públicos, uma vez que, atualmente, muitos dos que trabalham nessa área são servidores temporários. Para secretária de Assistência Nacional Social do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome, Ana Lígia Gomes, “a conferência, realizada no período de 14 a 17 deste mês, deliberou para que a gente faça projeto de capacitação no Brasil inteiro, mas é preciso também o vinculo com o serviço público. Muitas vezes, o trabalhador recebe a capacitação e em pouco tempo ele não faz mais parte do trabalho, o que, de certa forma, tem dificultado nesse sentido”. A secretária destacou ainda a importância de se aprimorar a qualificação para que haja de fato um compromisso que permita verificar em que essas ações mudaram a vida das pessoas, se a prestação de serviços melhorou e se houve expansão da cobertura em todo o Brasil.

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