População assustada com aumento dos preços

Publicado 04/12/2019

O Brasil está em verdadeiro colapso e quem sempre sai prejudicado é a população que está literalmente pagando caro! Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, as carnes vieram, semana a semana, aumentando de preço. A situação chegou a um nível insustentável e o alimento já está sumindo do prato do brasileiro.

Do início de setembro para cá, o valor da carne bovina no atacado já subiu quase 50%, aumento que foi repassado quase que integralmente para o varejo em alguns cortes de bovino. É o caso do contrafilé que, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), teve reajustes acima de 50% em menos de três meses, e do coxão mole, que subiu 46% no período.

Além da carne, o aumento do preço dos medicamentos e da gasolina está disparado. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor do litro da gasolina passou de R$ 4,413 para R$ 4,428, alta de 0,3%. Foi o quinto aumento consecutivo e nesta semana, a Petrobras elevou o preço do combustível nas refinarias em cerca de 4%.

Para piorar a situação, o desemprego já afeta 12 milhões de pessoas e é bom lembrar que durante os governos Lula e Dilma, até a desestabilização planejada pelos artífices do golpe, o Brasil caminhava para uma situação próxima ao pleno emprego. Para esse processo contribuiu a drástica redução das obras estruturais e habitacionais, entre elas o abandono do projeto Minha Casa, Minha Vida.

As desigualdades se tornarão ainda piores quando aparecerem os efeitos da reforma da previdência, que produzirá cortes profundos na aposentadoria dos brasileiros, e da privatização de empresas públicas, que elevaram o preço das tarifas e o custo de vida.

Temos que lutar por uma reforma tributária justa, que taxe as grandes fortunas, que cobre impostos justos sobre os grandes lucros e dividendos, resgatar um programa de recuperação dos salários, em especial o salário mínimo, e para retomar um programa robusto de investimentos públicos capaz de alavancar a retomada do crescimento no nosso país.

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