Onde está o dinheiro?

Publicado 12/02/2020

O ministro Paulo Guedes tem viajado o mundo e afirmado que a economia brasileira está crescendo cada vez mais. Esse crescimento que ele diz existir, não reflete no bolso dos cidadãos que estão com cada vez menos poder de compra em nosso país. A vida da maioria da população é procurar economizar no supermercado, na gasolina e na feira para não ficar com dívidas e não viver de juros.

A política econômica de Bolsonaro e Paulo Guedes afunda a renda das famílias brasileiras e faz as empresas deixarem o país. Projeções para o PIB sobre o índice relacionado ao consumo, gastos do governo, investimentos públicos e privados e ao papel das exportações na balança comercial diminuem cada vez mais.

A previsão da taxa de crescimento do Brasil para o segundo ano de governo do atual presidente será entre 2 e 3%, segundo analistas otimistas. Isso tem gerado uma euforia exacerbada dos seguidores do governo Bolsonaro. No governo Dilma Rousseff entre 2012 e 2014, o crescimento do PIB foi de 2,3% segundo o IBGE. No último governo Lula, a taxa de crescimento foi de 4,6%. A imprensa e boa parte do setor produtivo batiam nos petistas dizendo que era um ‘‘pibinho’’.

Anos depois, a política do ministro Paulo Guedes começa a atingir 2% de crescimento. O Banco Central no atual governo conseguiu reduzir os juros da Taxa Selic para 4% ao ano, mas o empresário para descontar uma duplicata e gerar capital de giro, somente consegue fazer com taxas em torno de 42% ao ano.

O cidadão comum que por aperto econômico utiliza o cheque especial chega a pagar 268% de juros ao ano. Ainda assim, temos que ficar vendo mensagens nas redes sociais dos extremados seguidores de Bolsonaro dizendo que as taxas de juros caíram. É na hora de financiar o carro, o eletrodoméstico ou pagar uma conta que nós sentimos na prática, quanto a taxa de juros no Brasil são exorbitantes.

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