Governo quer liberar R$1,2 trilhão para “ajudar” os bancos e companhias áreas
Publicado 17/04/2020
Com a justificativa de combater os efeitos negativos da epidemia de coronavírus sobre o sistema financeiro, o Banco Central anunciou a disponibilidade de liberar R$ 1,216 trilhão para os bancos brasileiros. Além dos bancos quererem ganhar dinheiro em meio a essa crise sanitária e social sem precedentes, as companhias aéreas que praticam preços altíssimos e cobram até a bagagem dos passageiros, querem também recursos dos impostos pagos ao governo pela população.
Bolsonaro e Guedes, através do Banco Central injetam essa fortuna nos bancos que exploram cada vez mais população com seus juros altíssimos. Não obedecem sequer a luta pela vida que todos brasileiros estão desenvolvendo nesta crise humanitária sem precedentes.
Enquanto os trabalhadores amontoam nas agências da CEF para receberem R$600,00, os maiores bancos do país não cumprem a anunciada prorrogação nos pagamentos dos empréstimos em até 60 dias para seus clientes, com o objetivo de reduzir os impactos negativos da crise do coronavírus. Os clientes reclamam que ao solicitar o serviço se deparam, além da falta de informação claras, o aumento elevado dos juros, chegando a duplicar.
Esses mesmos bancos, que dizem que querem colaborar com seus clientes, no ano passado registraram um aumento no faturamento de R$20 bilhões no primeiro semestre de 2019.
A Covid-19 é grave também do ponto de vista econômico, mas ela não pode ser usada para explicar mais essa operação envolvendo o sistema financeiro que prejudica cada vez mais a população com taxas e juros abusivos. Querem usar a crise para enriquecer ainda mais.