DISCURSO PROFERIDO PELO NOBRE DEPUTADO, LUIS CESAR BUENO, NO MOMENTO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIENTE, NA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 10 DE OUTUBRO DE 2012
Publicado 10/10/2012
Senhor Presidente;
Senhores Deputados;
Nenhuma Deputada em plenário;
Público que nos assiste; Imprensa;
Todos aqui presentes.
Senhor Presidente, ocupo a tribuna, nesta tarde, para fazer um apelo às autoridades do Estado, em especial ao Presidente da CELG – Centrais Elétrica do Estado de Goiás, e também ao Governador do Estado, tendo em vista que nós vivemos hoje no Estado de Goiás uma situação alarmante no que tange ao fornecimento de energia elétrica.
É comum os apagões nas grandes cidades, é comum os apagões nas médias cidades, é comum, também, os apagões nas pequenas cidades e na área rural do nosso Estado. O setor produtivo, as indústrias, os empresários lojistas, prestadores de serviços estão tendo sérios prejuízos com os apagões, como também estão tendo prejuízos com os apagões a população que, ao viver uma interrupção brusca do fornecimento de energia elétrica, tem prejuízo com a perda dos equipamentos, dos aparelhos eletrodomésticos.
Então, Deputados e Deputadas, Deputado Francisco Gedda que nos ouve atentamente, nós queremos fazer, aqui, um apelo ao Governo do Estado, que dizia que a culpa é da Eletrobrás. Eu pessoalmente mantive contato com a Eletrobrás hoje, a culpa dos apagões no Estado de Goiás não é da Eletrobrás, porque a Eletrobrás ainda não assumiu o controle da CELG. O Governo da Presidenta Dilma cumpriu todas as obrigações com o Governo do Estado de Goiás, transferiu à CELG praticamente três bilhões e meio de reais, mas aquela estatal não tomou as providências solicitadas pela Eletrobrás para que a estatal federal tomasse conta do sistema de distribuição de energia do Estado de Goiás.
A Eletrobrás solicitou da CELG um reordenamento interno dos salários, tendo em vista que a média dos salários pagos pela CELG é muito superior a média de salários pagos no âmbito nacional.
A ELETROBRAS também solicitou que fossem resolvidas as pendências dos precatórios judiciais que totalizam quase dez bilhões de reais. São mais de seis bilhões e oitocentos milhões de reais de precatórios já ajuizados e quase três bilhões de reais de outras pendências em fase judicial de execução. Isso, Deputado Gedda, não fazia parte do contrato.
Esta Casa aprovou um projeto de lei transferindo para o erário do Estado todos os precatórios da CELG. Mas, de forma que, enquanto essas pendências administrativas do comando gerencial da CELG não forem resolvidas, a estatal não está sob o controle do Governo Federal. Desta forma, não há como o Governo Federal se responsabilizar pela manutenção das redes e evitar os constantes apagões que tanto está prejudicando o setor produtivo e a população goiana.
Neste sentido, ocupo a tribuna nesta tarde para cobrar do Governo de Goiás, para cobrar da CELG providências urgentes para solucionar os apagões no Estado de Goiás.