Produção industrial tem maior crescimento em quase dois anos

Publicado 11/06/2007

O deputado Luis Cesar Bueno ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa nesta sexta feira dia 09/06/2007 para analizar a economia do pais no segundo governo do presidente Lula, na oportunidade distribuiu aos parlamentares presentes dados sobre o crescimento da produção industrial: A produção industrial brasileira em abril teve crescimento de 6% em relação ao mesmo mês do ano passado, revela o IBGE. Este é o melhor resultado da indústria desde junho de 2005. Com os números de abril, a indústria acumula alta de 4,3% no nos quatro primeiros meses deste ano, contra 3,8% no ano passado. Nesta última medição, houve aumento de produção em 20 dos 27 setores pesquisados, com destaque para máquinas e equipamentos (20,5%) e veículos automotores (11,2%). Na seqüência, estão alimentos (4,9%); metalurgia básica (7,2%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,3%); máquinas para escritório e equipamentos de informática (23,1%) e bebidas (12,2%). Equilíbrio Os números do IBGE também mostram, por outro lado, que, em relação a março deste ano, a produção industrial teve queda de 0,1%. Foi a primeira taxa negativa em seis meses. O recuo, segundo o instituto de pesquisa, resultou de um “equilíbrio” entre os 23 setores com séries ajustadas sazonalmente. Em 12 deles houve expansão, enquanto os demais apresentaram queda. Entre as indústrias que diminuíram a produção, nessa base de comparação, os alimentos se sobressaem, com baixa de 1,9%, interrompendo uma série de cinco resultados positivos. Também merecem menção perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-5,7%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (-3,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-1,2%). No sentido oposto, figuram outros produtos químicos (2,3%) e bebidas (4,3%). Por categorias de uso, ainda respeitando a comparação março/abril, bens de consumo duráveis cederam 1,4%, bens de capital recuaram 1,2% e os bens intermediários, de maior peso na indústria, declinaram 0,6%. O setor de bens de consumo semi e não-duráveis, foi exceção, com elevação de 0,8%, invertendo a direção tomada em março, de redução de 0,4%.

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